A pessoa e o pão: Qual a semelhança?

Você sabe qual a semelhança entre uma pessoa e um pão? Não? Tudo bem, eu vou explicar como tal atitude filosófica entrou em questão. Numa dessas madrugadas em que estava na internet e senti fome, levantei e peguei um pão. Sem manteiga, sem margarina, sem queijo, sem presunto e sem nenhum outro tipo de 'pastinha' ou alguma outra coisa. Comi pão puro. Não era nem por preguiça, mas eu gosto do pão puro. Mas onde entra a semelhança entre o pão e a pessoa? Até onde gostamos das pessoas no que diz respeito ao que elas realmente são? Sim, tirando o que ela pode ter ou proporcionar, até onde gostamos quando é assim? É como jogar a pessoa dentro de uma peneira onde passam todas as coisas desse mundo e resta o que a pessoa realmente é. O resultado é agradável? Você amaria essa pessoa da mesma forma? Nisso se consiste o amor verdadeiro.

Interessante que quando Deus se definiu, Ele disse ser o "Eu Sou". E é por Ele ser que nos achegamos a Ele com a nossa sinceridade e O adoramos. Mas quando as pessoas insistem em achar que Deus é o "Eu Tenho", se achegam a Ele em falsidade, por interesse. Se o próprio Deus valoriza o que é e não o que tem, por que seria certo fazermos diferente?

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