sábado, 28 de dezembro de 2013

Quem você diz que eu sou?

Jesus: Quem as multidões dizem que eu sou?
Discípulos: Alguns dizem que és João Batista, outros, Elias; e, ainda outros, que és um dos profetas do passado que ressuscitou.
Jesus: E vocês, quem vocês dizem que eu sou?
Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
(Mateus 16.13-16)

Deus tem vários nomes. E não estou falando da trindade, mas de suas características. São vários os adjetivos que podemos dá-Lo, mas são vazios quando não conhecemos de fato o nome pelo qual o chamamos. No texto citado acima, Jesus perguntava o que as pessoas diziam a seu respeito, e só quem o conhecia de perto sabia quem ele verdadeiramente era. Mas quem está longe é apenas multidão, que não tem intimidade pra reconhecer quem Ele é.
Em 2 Samuel, no capítulo 22, Davi diz que o Senhor é sua rocha, fortaleza, libertador, refúgio, escudo, poderoso salvador, torre alta, abrigo seguro e digno de louvor. Essas não são palavras que ele ouviu e apenas reproduziu, mas características de um Deus que Davi conheceu em meio a tantas guerras e perseguições de Saul. Ele viveu e compreendeu que esses atributos eram dignos ao Senhor.
Eu conheço Deus por alguns nomes. Eu sei que Ele tem muitos nomes, mas alguns eu já tive oportunidade de conhecer. Ele é o meu Pai de amor, o meu refúgio, o meu consolo, a minha alegria, o Deus de toda criatividade, provedor, amigo, etc... Quando a gente conhece Deus dessa forma, nome por nome, há convicções que vão sendo gravadas em nosso coração. O Deus que um dia você conheceu como refúgio, na próxima vez que você precisar de socorro já vai saber para onde correr. E se algo diferente está acontecendo, pense que é uma oportunidade de conhecê-Lo por um novo nome.
Quando eu não consigo me concentrar em um momento de adoração, eu começo a me lembrar de quem Ele é pra mim. Não há como se conter quando O contemplamos dessa forma, como alguém íntimo nosso a quem sabemos citar características... Ele é apaixonante.
Jesus te pergunta: "E você, quem você diz que eu sou?".

Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Os 6.3a

sábado, 5 de outubro de 2013

Mas onde está o amor?

Dentro da van, voltando da faculdade, ouvi o verso de uma canção que dizia "Devia ter amado mais, devia ter me dado mais por um outro alguém". Uau. Deus me livre de chegar ao fim da minha vida e fazer uma declaração como essa. Se sou representante de um Deus que se define em uma única palavra, amor, como poderia me faltar amar? Não seria conclusão de missão. Não seria dizer de peito cheio, como Paulo, "combati o bom combate". Talvez esse verso se encaixe hoje e até amanhã, mas, dia a dia, ele pode ser mudado.
O amor é um legado. É tudo o que Deus nos pediu para ser. Tenho pensado muito também na canção que diz "O fogo ardeu e o anjo falou, mas onde está o amor?". As profecias passarão. O conhecimento passará. E tudo isso é muito bom, mas o que permanece? O amor, que é até maior que a fé e a esperança (1Co13). Muitos não se renderão aos moveres, mas não resistirão ao amor. O amor alcança. E como conclui a primeira canção citada: "Hoje eu sei: viver por outro alguém é bem viver".

#acomeçaremmim

domingo, 9 de junho de 2013

Mais oro, mais amo.

Eu percebi que quanto mais eu oro, mais eu amo. Quanto mais eu me dedico a orar por um lugar, mais me sinto parte dele. Quanto mais meu coração se quebranta em favor de alguém, mais meu coração o ama também. E é dessa forma que entendo quando Jesus diz para orarmos por nossos inimigos, porque orando, eu amo, e amando já não tenho mais inimigos, só amigos.
Aos poucos, a gente aprende também que alcançar o alvo que Jesus nos deu, de sermos perfeitos como é perfeito nosso Pai celestial, é ser amor. Porque Deus é amor. Ele não nos ama porque merecemos, mas por quem Ele é. Um dia chegamos lá, passo a passo, de glória em glória.

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sábado, 15 de dezembro de 2012

O dia que o céu parou pra me abraçar

A história da minha conversão

3 de dezembro. Essa data é muito especial pra mim. Assim como comemoramos o aniversário no dia que nascemos, comemoro esse dia como o meu segundo aniversário porque foi o dia que eu nasci de novo. Desde bem pequena eu já conhecia Jesus de ouvir falar, pois vivi toda minha infância frequentando escolas bíblicas e cultos, embora não seja de berço cristão, mas há 7 anos, em 2005, eu O conheci pessoalmente.

As ilusões da adolescência
Eu cresci com o temor de Deus e gostava de estar na igreja, mas a adolescência é sempre muito curiosa e, por conta disso, complicada. Eu estava começando a querer saber o que acontecia por aí, como eram as festas, os relacionamentos e etc. O interessante é que eu não me sentia a vontade... Um gole de ice era muito estranho, beijar alguém sem gostar e conhecer não ia rolar, além de sentir um peso enorme ao entrar em uma simples matinê. Eu realmente não nasci pra isso - os que vivem essa realidade também não nasceram pra isso, apenas não entenderam ainda - e sinto que Deus quis me preservar dessa forma até mesmo antes de eu optar pela santidade, mas o propósito disso ainda se completará. O fato é que, por mais que eu não gostasse tanto assim daquilo, era tudo pela galera. Eu queria fazer novas amizades e o ambiente deles era aquele, então eu me submetia, mas às vezes eu pensava sobre a momentaneidade daquilo. O prazer era muito rápido. Me lembro de uma das poucas noites em que fui à uma matinê e, quando deitei pra dormir, chorei. O vazio ainda estava ali. A fórmula do mundo não funcionava, era ilusão. Mas eu não desisti da ideia. Foi nessa época em que eu parei de frequentar a escola bíblica para ser uma adolescente típica, e Deus, com sua graça - favor imerecido -, interferiu.

O escape no teatro
Nesse mesmo contexto, eu estava fazendo curso de teatro e a ideia de atuar me empolgava. A vida era curta demais e, atuando, eu poderia viver muitas vidas! Seria mais uma solução pra preencher o vazio, fugir da realidade e conquistar com os personagens o que eu não conquistaria na minha vida (claro que só hoje eu enxergo as coisas dessa forma, isso não era consciente). Foi, então, com o desejo ardente de atuar que eu topei substituir uma menina em uma peça evangélica que seria apresentada por um grupo de oito jovens/adolescentes, afinal, eu era da igreja.
Me lembro bem do primeiro ensaio e o dia em que os conheci. Eu fui com o meu primo que tinha sido convidado para interpretar Jesus e que me indicou quando a vaga surgiu. Estava sentada no ponto sem vontade de ir e o ônibus não passava. Eu queria desistir, mas, graças a Deus, eu fui. Chegando lá, uma menina extremamente simpática me abraçou - e me assustou. A outra era uma menina que eu conhecia antes e eu não ia muito com a cara dela porque, aparentemente, era assanhadinha demais, mas tinha se convertido. As duas são grandes amigas minhas até hoje.
E o primeiro encontro até que foi legal, mas eu estava ali pelo teatro, não por Deus. Eu só não contava que a motivação deles era oposta à minha. Eram simplesmente jovens apaixonados por Jesus que queriam espalhar a mensagem do evangelho e salvar outras vidas. Nem todos eram, mas o que sobressaía era isso porque a paixão de uns cobria a indiferença de outros poucos. Era um teatro amador, com tudo amador. Nós, principalmente, éramos atores amadores. E somos ainda. Amadores, principalmente, no que diz respeito à responsabilidade de estar no altar enfrentando batalhas espirituais para salvar vidas, mas a dedicação e o amor demonstrados ali me alcançaram. Nos encontrávamos pelo menos duas vezes por semana para ensaiar e orar. Tínhamos um tempo de oração em cada encontro ao som de louvores, cantávamos juntos. Deus nos ensinou a sonhar enquanto vivíamos isso.

O meu alerta
Eu estava gostando daquilo e aprendendo a ser uma adolescente de 14 anos que amava o Senhor. As pessoas que nos cercam são essenciais para destinarem o caminho que seguimos. É muito difícil pra um jovem, e acredito que pra qualquer pessoa, seguir um caminho sozinho. Salomão disse em Eclesiastes 4 que é melhor serem dois do que um, porque, se um cair, o outro está lá para levantá-lo. Agora, então, eu tinha amigos na igreja, amigos realmente comprometidos em servir a Deus que me inspiravam em ser igual a eles. Mas não foi de uma hora pra outra. Em outubro de 2005, minha tia passou por uma cirurgia muito séria na cabeça. Toda a família estava muito aflita e eu também estava, mas não queria ficar presa àquele pensamento, então eu tinha dois convites: ir para a matinê com as amigas da escola ou ir ao show do Diante do Trono na Apoteose. Eu não conhecia muito o DT e não me animei tanto, embora já tivesse ouvido algumas músicas e gostado da ministração deles. Decidi ir à matinê. Depois a minha ficha caiu, desisti de tudo e fui pro hospital. Pouquíssimo tempo depois, o DT tornou-se extremamente importante pra mim porque eu aprendi muito de Deus através deles e até hoje ouço zoações por ter perdido aquela ministração que "choveu enquanto cantavam Águas Purificadoras", mas superei esse arrependimento indo em muitos outros eventos deles! Voltando à ordem dos fatos, naquele dia eu percebi que eu estava no muro e deveria fazer uma decisão. A peça que eu ensaiava com o ministério teatral, que intitulamos Expressão Divina, tratava exatamente sobre as pessoas que vivem uma vida dupla dentro das igrejas e que deveriam optar em ser frio ou quente porque os mornos seriam vomitados, conforme diz Apocalipse 3:16. A peça se chamava "O alerta" e creio que Deus separou um momento especial para cada um de nós tomarmos nossa decisão a respeito do que ministrávamos. Meu dia foi aquele. Eu escolhi Deus.

Minha fonte de reforço
Dali em diante, passei a observar minhas escolhas e as consequências delas. Cada dia mais ouvia louvores que me inspiravam a ter uma vida que se encaixasse no adorador descrito da letra e prestava muita atenção nas ministrações para entender e receber daquela autoridade. Ministrações como as das canções "Águas Purificadoras" e "Preciso de Ti". Eu queria ser aquela pessoa que libera as águas de cura e aquela que vive a verdade de uma vida preenchida exclusivamente pelo Senhor, como o espontâneo "Não são de carros ou de mansões...", que nem preciso escrever inteiro de tão famoso que é. Me lembro de uma vez estar no quarto ajoelhada ouvindo "Manancial" e, creio que por um direcionamento do Espírito, peguei o dicionário. Quando li ali o verdadeiro significado de palavras que fazem parte desta canção, fiquei admirada e quebrantada. Significado de palavras simples que usamos a todo tempo - humilhar, restaurar, fluir, manancial... - e tudo ali num mesmo contexto, naquela canção. Que oração poderosa! Como eu queria aquilo. Eu estava cada vez mais apaixonada. Eu sei o que é o primeiro amor. O louvor sempre foi muito poderoso pra mim. Tenho versículos e palavras gravadas por causa de louvores e ministrações. Minha facilidade de gravar não é tão auto-suficiente assim. O louvor também é a minha melhor forma de expressão. Cheguei a compor algumas das minhas próprias orações rítmicas. O louvor me inspira a viver o que canto, é liberdade, é entrega, me ergue. Isso sem contar todo o seu poder no nosso espírito, biblicamente falando. E foi assim que eu fui me desenvolvendo, mas isso foi depois de um grande dia.

O dia que o céu parou pra me abraçar
3 de dezembro. Chegou o dia da primeira apresentação da nossa peça. Depois de muito ensaio, oração e dedicação, estávamos ali ofertando o nosso melhor. O nosso melhor era pouco, mas era o nosso melhor. O nosso coração estava inteiro ali e nossas motivações estavam alinhadas em Deus. Deu tudo certo, vidas foram salvas e me lembro muito bem do sentimento daquela noite de 3 de dezembro de 2005. Quando tudo acabou, saímos de kombi com o grupo para lanchar e o meu coração sentiu pela primeira vez a abundância de alegria por estar na presença do Senhor. Eu estava eufórica. Meu coração estava preenchido, não havia vazio. A alegria não passou, não era momentânea. Em minha cabeça, só um pensamento: "Eu quero isso pra sempre!". E ela está aqui até hoje.

De lá pra cá
Nosso ministério fez mais 13 apresentações em igrejas de diferentes denominações. Continuamos abrindo mão do comodismo e do lazer para estarmos juntos ministrando sem cobrar nada. Não sabíamos nem receber oferta de amor. Enfrentamos batalhas espirituais e aprendemos que quando elas acontecem é porque a vitória será gloriosa. Subimos morro e fomos em favelas, mas nada era tão assustador. É estranho pensar no que fazíamos sem conhecimento porque aprendemos sobre batalhas enfrentando-as, e não sei até onde eu apoiaria isso hoje, mas foi importante pra mim e hoje estou aqui. Recebemos uma promessa de que Deus nos levaria a lugares altos e, embora nosso Expressão Divina não exista mais hoje, a promessa era sobre nós e não sobre o grupo. Continuo crendo.
Nesses anos, aprendi muito sobre Deus, Jesus, Espírito Santo, a cruz, o amor, a libertação... e uma longa lista de presentes que herdamos com a nossa salvação. Teria ainda muita coisa pra contar sobre o que aprendi, escolhas de santidade que fiz, experiências, sonhos, meu batismo nas águas, batismo no Espírito Santo e etc, mas hoje fico por aqui. As mudanças que Deus faz na nossa mente, no nosso coração e em nossos comportamentos são detalhistas, são longas histórias pra contar. Ainda tenho muito o que aprender pra acrescentar à esta lista, mas afirmo, sem dúvida alguma, que Jesus é a minha melhor escolha todo dia. A razão do meu viver está nEle, é a Sua presença que me preenche e me dá força, alegria, esperança para o futuro. Eu confio, eu amo. São, até aqui, 7 anos de história e, agora, começo um novo ciclo. Tenho muitos e muitos anos para acrescentar novos fatos em uma história linda, linda, linda escrita pelo próprio Deus. E, depois, tenho a eternidade toda com o meu Amado.

E a sua história?
Deus é especialista em fazer coisas novas. Ele é o Deus de toda criatividade. A minha história começou assim, mas cada um tem uma história diferente. Na verdade, o meu testemunho é até bem simples porque conheço histórias maravilhosas de gente que Deus realmente fez do nada um tudo, mas gosto de mostrar com o meu testemunho que até mesmo adolescentes e pessoas que vivem aparentemente bem precisam das boas novas do evangelho. Quero encorajar a quem já tem o início de sua história para lembrar tudo o que Deus fez e trazer constantemente à memória aquilo que dá esperança. E compartilhe. Quem ainda não tem um marco na sua história com a presença desse Deus que transforma desertos em jardins, saiba que é para você também. Há uma vida de alegria, paz e satisfação, independente das adversidades. Às vezes o caminho é estreito e árduo sim, mas vale a pena. Jesus é suficientemente poderoso para transformar tudo, qualquer morte em vida.
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ah, a amizade!

Às vezes a vida dá umas rasteiras, então, prepare-se: melhor é serem 2 do que 1, porque se um cair, o outro levanta seu companheiro (Ec4).
Lendo os livros de Samuel, não tem como não apreciar a amizade de Davi e Jônatas: Lealdade, proteção, parceria, amor fraternal, honra, aliança.
Não há coração que, mesmo em meio a aflições, não gere pelo menos um pouquinho de paz ao perceber alguém assim por perto. Filipenses (cap2) dá uma dica: Se você encontrar alguém assim, como irmão, que seja seu cooperador e companheiro de lutas, homens como estes.

É isso.

;)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O cara tava angustiado, ...

... inconsolável, desfalecido, inquieto e clamando por socorro. Sentimentos que vinham de pensamentos. Ele pensava que Deus não agia mais. Mas ele foi esperto! Ele viu que isso não ajudaria e começou a se lembrar do que o ajudava antes... Se recordou dos feitos do Senhor, recordou Seus milagres, meditou em Suas obras e considerou todos os Seus feitos. Os pensamentos dele mudaram e, consequentemente, os sentimentos também. Agora ele é aquele cara confiante que sabe bem que nenhum deus é como o seu Deus, Aquele que pode tudo. Tudo mesmo. Talvez os problemas do cara não tenham sido resolvidos no mesmo momento... Mas a paz só é reconhecida porque existe guerra. Deus nem sempre vai te livrar da guerra, mas te dá paz e livramento no meio dela. É pra quem quiser. (adap. Sl 77)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Inovando ideias

No dia 22/02/2010, anotei o que pensei. Não lembro mais a razão e não vou acrescentar palavras, mas achei o papel e trouxe pra cá:

Ter a oportunidade de ter suas ideias desestruturadas é poder aprender mais, é ser moldado por Deus. Ser quebrado e ser refeito. Não quer dizer que devo esquecer do que sabia antes, mas não determinar que aquilo era só aquilo. Sempre pode ser mais. Essencial é ter a mente aberta a novas ideias e, assim, receber mais de Deus e aprender a ser melhor. Não errar, não ferir as pessoas... A ideia que podemos ter sobre elas também pode ser mais explorada. Às vezes, nem a décima impressão é a imagem correta. E onde há busca de conhecimento e aperfeiçoamento, há Deus. Eu sempre vou tentar acertar mesmo sabendo que nem sempre estarei 100% certa.

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Meu Deus é assim!

Deus nos vê em todo tempo. Ele não faz isso pra ficar vigiando quando vamos errar porque está pronto a nos punir, não. Para esses momentos, imagino como se Ele dissesse "Ah não! Poxa, filho! Você caiu... Que pena! Sinto muito, mas você vai ter que colher as consequências disso porque faz parte da Minha palavra e Eu não posso ir contra ela. Mas estou aqui pra te ajudar a se reerguer. Vamos lá?!"

Deus é amor. A Palavra nos garante que na presença dEle há abundância de alegria... Ninguém com mau humor conseguiria fazer os outros tão alegres. Afinal, se temos força é porque Ele é alegre.

Às vezes eu levanto meus olhos e digo "Ai, Deus, o Senhor deve estar rindo de mim agora". Ou até quando não tem mais ninguém e sinto como se Ele estivesse rindo comigo. Se às vezes eu choro e Ele vem me consolar, por que não viria também quando me divirto? Ele é Amigo, o melhor. Deus não é um velho, religioso, tradicional ou rabugento. Não está pronto a condenar.

E, sabe, Deus é onisciente, onipresente e onipotente demais pra acharem que Ele não vá se preocupar com alguma coisa. Ele se importa com detalhes da nossa vida. O que comer? O que vestir? Que cor escolher? Detalhes. Tem muita gente achando que Ele já está muito ocupado, mas Ele é Deus de relacionamento. Ah, falando em relacionamento, Ele se preocupa com quem nos relacionamos. Se Ele está aqui para nos alegrar, não gosta quando alguém pode nos entristecer. Não deposite confiança em alguém sem consultá-Lo.

Relacionamento com Deus é assim... é vida compartilhada! Eu canto pra Ele e Ele canta pra mim, eu leio e Ele me explica, Ele me observa dormir, dançamos juntos, recebo Seus abraços, conversamos... Minha orações dificilmente tem start com "Soberano Senhor" ou algo do tipo. Normalmente é "Sabe, Deus, hoje eu tô..." ou "Poxa, Pai, olha o que aconteceu...", e tantas vezes o "amém" vem acompanhado de "continua aqui".

Estar na igreja é maravilhoso, mas a força da nossa relação é ter lembranças de onde estávamos só eu e Ele. Esse é o Deus que me faz falar sozinha por aí, que me faz chorar no ônibus e levantar os braços na rua, que me leva pro banheiro da casa dos outros pra orar ajoelhada, que sempre me encontra na orla da praia, que me faz cansar de tanto pular, que me deixa no chão cheia da Sua glória sem que precise de alguém ministrando por isso. Eu sou dEle e Ele é meu. Ele me faz feliz.

Não quer dizer que Ele é um palhaço, mas que, entre tantas pressões no mundo, às vezes Ele só quer uma coisa de nós: um sorriso. E Ele vai rir junto.

"Do seu trono nos céus, o Senhor põe-se a rir..." Salmo 2:4

Meu Deus é assim!

sábado, 7 de maio de 2011

Esperar correndo

"Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam." Isaías 40:31

Vamos analisar o versículo de outra forma?
Os que esperam no Senhor renovam suas forças para correr e andar sem cansar. Para isso que as forças são renovadas: pra correr, pra agir, pra fazer alguma coisa. Esperar nunca foi fazer nada. Esse versículo nunca foi confortador, é confrontador.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Consolador

Há algumas semanas, houve um dia que me senti triste, fraca. As circunstâncias ao redor eram as mesmas de quando eu permanecia bem e forte. Algo mudou, então, e não foram as circunstâncias. Hoje eu sei o que mudou... Foram os meus olhos, o lugar pra onde eu olhava. Sabe, eu nunca fui forte demais. Na minha própria força, só o travesseiro vê o quanto sou fraca. As pessoas mais próximas não sabem. Eu posso mesmo demonstrar que sou forte, mas essa força não é minha. Há situações que as pessoas me citam como exemplo de que é fácil aceitar certas coisas porque foi fácil pra mim. Só Deus sabe. Só Deus. Acho que o salmista entende isso quando diz "Para muitos sou como um prodígio, mas Tu és meu forte refúgio" (Salmo 71:7). É assim que me sinto.

Escrevi esse parágrafo acima no dia 30 de junho de 2010. Ficou, assim como outros textos, guardado em meio aos rascunhos do blog. Por que? Porque é difícil admitir fraqueza enquanto se passa por ela.

Você não precisa ser forte sempre. Se te consideram muito forte é porque em você há muita fraqueza, pois a força de Deus foi feita para operar quando somos fracos e, assim, nos fazer fortes. Se fosse errado sentir dor, o Espírito Santo não seria chamado Consolador. Mas, se Ele não fosse chamado assim, permaneceríamos na dor. E deserto não é lugar para permanecer, é lugar de passagem. Ninguém mora no deserto. Se Ele nos consola, é porque nos quer bem logo.

Obviamente, isso não é desculpa para se prender em meio a dor. Há tempo de chorar, mas o tempo de sorrir nos espera ansiosamente enquanto o Espírito nos consola. Permita-se ser consolado.

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