Relacionamentos fazem parte da vida, todos os tipos de relacionamento. Nem sempre fazem parte do lado bom da vida. Há pessoas difíceis de se relacionar e isso não anula o dever da convivência. Todos, porém, compreendem que as maiores decepções não são causadas por essas pessoas difíceis que nem tem tanta importância, mas por quem você mais ama e mais deseja estar perto. Decepção é a frustração de alguma coisa que você esperava e não aconteceu, portanto, não há como se decepcionar com alguém em quem você não espera nada. Então, se você está decepcionado com alguém é porque o ama. Quanto mais ama, mais se decepciona porque mais espera. Mas há um caminho que pode prevenir isso.
A decepção é causada pela expectativa, esperança baseada em probabilidades que só você tem conhecimento. Te decepcionam porque deixaram de fazer algo que nem sabiam que você desejava, aí você cria uma blindagem no seu coração até que a rigidez se torne a atitude com quem nem tem tanta culpa assim. O caminho de prevenção é trocar a expectativa pela prontidão, o simples zelo em boa vontade. Estar com alguém pelo prazer da presença sem maquinar tudo que desejaria que acontecesse. Surpreenda-se. Não há responsabilidade, há prazer.
Willian P. Young me atentou a isso quando descreveu perfeitamente este assunto em seu livro, dizendo: "Se somos amigos, há uma prontidão dentro de nosso relacionamento. Quando nos vemos ou quando estamos separados, há a prontidão de estarmos juntos, de rirmos e falarmos. Essa prontidão não tem definição concreta: é viva, dinâmica, e tudo que emerge do fato de estarmos juntos é um dom único que não é compartilhado por mais ninguém. Mas o que acontece se eu mudar "prontidão" por "expectativa", verbalizada ou não? Subitamente a lei entra no nosso relacionamento. Agora você espera que eu aja de um modo que atenda às suas expectativas. Nossa amizade viva se deteriora rapidamente e se torna uma coisa morta, com regras e exigências. Não tem mais a ver com nós dois, mas com o que os amigos devem fazer, ou com as responsabilidades de um bom amigo."
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A decepção é causada pela expectativa, esperança baseada em probabilidades que só você tem conhecimento. Te decepcionam porque deixaram de fazer algo que nem sabiam que você desejava, aí você cria uma blindagem no seu coração até que a rigidez se torne a atitude com quem nem tem tanta culpa assim. O caminho de prevenção é trocar a expectativa pela prontidão, o simples zelo em boa vontade. Estar com alguém pelo prazer da presença sem maquinar tudo que desejaria que acontecesse. Surpreenda-se. Não há responsabilidade, há prazer.
Willian P. Young me atentou a isso quando descreveu perfeitamente este assunto em seu livro, dizendo: "Se somos amigos, há uma prontidão dentro de nosso relacionamento. Quando nos vemos ou quando estamos separados, há a prontidão de estarmos juntos, de rirmos e falarmos. Essa prontidão não tem definição concreta: é viva, dinâmica, e tudo que emerge do fato de estarmos juntos é um dom único que não é compartilhado por mais ninguém. Mas o que acontece se eu mudar "prontidão" por "expectativa", verbalizada ou não? Subitamente a lei entra no nosso relacionamento. Agora você espera que eu aja de um modo que atenda às suas expectativas. Nossa amizade viva se deteriora rapidamente e se torna uma coisa morta, com regras e exigências. Não tem mais a ver com nós dois, mas com o que os amigos devem fazer, ou com as responsabilidades de um bom amigo."
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